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Fordlândia e o ciclo da borracha

Felipe Lange



Embora a borracha tenha sido utilizada por nativos americanos da América Central para artefatos de esporte e até para vestimentas à prova-d’água, o produto foi ter relevância mundial somente no século XIX, mais especificamente após a descoberta do processo de vulcanização, por Charles Goodyear. Esse processo basicamente consiste em converter borracha natural em materiais com diferentes propriedades de elasticidade e durabilidade, através do aquecimento com o enxofre. Essa descoberta foi acidental, em 1839, quando ele estava na Eagle India Rubber Company. No começo deste século, a borracha natural era utilizada principalmente para elaborar produtos impermeáveis e luvas, em um contexto de industrialização crescente ao redor do mundo. Foi somente muitas décadas depois, com o surgimento de bicicletas (no fim do século XIX) e, no começo do século XX com o início da indústria automobilística, que o produto se tornou pauta de grande relevância.


A principal região produtora dessa época era a América do Sul (mais exatamente a Floresta Amazônica), já que as plantas produtoras do látex são nativas de locais com clima equatorial, caracterizados por alta umidade e altas temperaturas ao longo do ano, sem períodos de seca prolongados. Nessa época, portanto, a borracha era exportada principalmente da Amazônia.


As principais regiões produtoras eram os estados do Amazonas e Pará. Quase que desconhecidos pela imensa maioria dos habitantes do Brasil exceto os povos nativos locais, a região passou a ser explorada com mais intensidade, com a perspectiva de que a exploração do látex traria ganhos rápidos (como ocorreu com o ouro, séculos antes). Então, além de brasileiros, vieram muitos estrangeiros para a região, principalmente na capital Manaus. Como era uma commodity ainda sendo descoberta e, portanto, sem processos de produção plenamente conhecidos, era algo cara. Consequentemente, isso tornou atrativo para que outros investidores fossem arriscar no novo negócio.


Entretanto, ao contrário de outras partes do mundo, onde o conceito de mão de obra assalariada estava em pleno vigor, no Brasil o modo de produção era distinto. A despeito de ter ocorrido violações de direitos humanos em outras partes do mundo (como os ocorridos no Congo Belga), no Brasil os comerciantes de borracha interagiam com os nativos locais, os povos Mundurucu (Tupi), que faziam a extração do material durante alguns poucos meses do ano (lembre-se que a Floresta Amazônica era quase desconhecida). O excedente então era trocado com os comerciantes de borracha. A produção era ainda feita aos moldes sertanejos, dos tempos do Brasil Colonial. Isso intrigou muitos estrangeiros pois esse tipo de produção era mais produtivo do que a produção com o trabalho assalariado, que eles tentaram aplicar inicialmente. Os seringueiros podiam colher maior parte dos lucros.


Foi nessa época que Manaus ficou conhecida como “Paris of the Tropics”, devido ao fato de que a cidade ficou coberta por edifícios de aspecto europeu, com materiais refinados e importados da Europa, e ainda no contexto da Belle Époque. O edifício Teatro Amazonas, casa de ópera fundada à época, é hoje considerado uma das obras arquitetônicas mais belas do mundo. Do mesmo modo que os casarões em cidades interioranas paulistas foram influenciados pela arquitetura europeia à época, o mesmo ocorreu com Manaus e Belém. A capital amazonense havia sido a segunda cidade brasileira a ser eletrificada, ou seja, a receber eletricidade.


Com a exportação, as pessoas envolvidas recebiam libras esterlinas, a moeda internacional de troca da época (é como se hoje os exportadores de minério de ferro de Minas Gerais trouxessem fluxo de dólares na região), que circulavam entre a região. A renda per capita de Manaus no período simplesmente era o dobro das regiões produtoras de café de São Paulo e Rio de Janeiro.



Gymnasio Amazonense, Manaus, Amazonas. Fotografia de Huebner & Amaral, datada de 1909.



O Brasil permaneceu como o maior exportador de borracha até que os produtores de seringueiras se espalharam ao redor do mundo, indo assim da segunda metade do século XIX até o começo do século XX. Em 1910, o segundo maior produto em valor exportado no Brasil era a borracha (o primeiro era o café). Como isso aconteceu?


Sir Henry Alexander Wickham foi mais um dos inúmeros europeus que estiveram no Brasil e se encantaram com as potenciais riquezas existentes por aqui. Este explorador britânico conseguiu contrabandear 70 mil sementes da seringueira Hevea brasiliensis, levando todas elas para o Reino Unido. O que facilitou o seu trabalho é que, naquela época, não havia ainda uma plena fiscalização sobre o fluxo de bens exportados e importados nas alfândegas.


Embora apenas uma pequena parte dessas sementes tenha vingado (2700 sementes, ou seja, 3,85 % do total), isso já foi o bastante para que essas mudas tenham se espalhado para outras regiões do globo.



HENRY Wickham, que em 1876 dirigiu uma operação de contrabando de 70.000 sementes de seringueiras brasileiras, que depois de germinadas foram enviadas para o Ceilão e para a Malásia, hoje grandes produtores de borracha natural. Revista Plásticos e Embalagens, nº47. Agosto de 1975.



O Brasil, então na posição de praticamente monopolista na produção de borracha, foi perdendo tal destaque, à medida em que surgiam novas regiões produtoras da borracha, fora do país. Essas novas regiões seriam principalmente o Sudeste Asiático, algumas delas ainda colônias britânicas à época (como Cingapura e Hong Kong).


O que fez com que o Brasil perdesse o protagonismo foi que nas regiões produtoras de seringueira as mesmas ficavam dispostas de maneira isolada (Floresta Amazônica), carecendo de infraestrutura, e todas as árvores eram nativas dali, portanto não sendo cultivadas de maneira intensiva (como ocorria com o café), então as seringueiras estavam espalhadas pela floresta, tornando a extração mais trabalhosa. Por serem nativas dali, essas seringueiras também se deparavam com os inimigos naturais, como formigas e agentes patógenos. Na prática, somente os povos nativos dali conheciam a região, sendo assim até os dias de hoje. O método, que funcionou durante um tempo, mostrou-se defasado com o passar das décadas. O fato de as seringueiras terem ficado espalhadas pela mata foi uma adaptação da própria espécie, ao dificultar a dispersão de pragas, doenças e inimigos naturais.


Enquanto isso, fora do Brasil, já estavam sendo estudadas alternativas para plantar a Hevea brasiliensis de maneira produtiva e intensiva, o que era obrigatório visto o fato de que essa árvore não era nativa dessas novas regiões, apesar do clima similar. Com ajuda de botânicos e pesquisadores, foram criadas variedades mais resistentes a pragas e o método de cultivo era também distinto, evitando o problema de vários vegetais de espécies distintas convivendo no mesmo espaço, assim como uma seringueira muito distante da outra, além de terem inventado um novo método de drenar o látex sem danificar a árvore. Assim, a borracha natural produzida no Sudeste Asiático possuía menores custos de produção e maior produtividade. Outra região produtora foi o Ceilão (hoje o Sri Lanka). Todas essas regiões possuíam clima parecido com as regiões amazônicas, sendo, portanto, viáveis para as novas mudas de seringueira.



Vem o Ford: um choque de culturas


Décadas depois, um novo empreendimento foi tentado, mais exatamente em 1928. Visando lidar com o Plano Stevenson, o qual previa controle de exportações e preços da borracha exportada das colônias britânicas, houve um crescente interesse, principalmente dos Estados Unidos, de buscar por locais alternativos de produção. A indústria americana - pujante com os automóveis - consumia mais de 70 % da borracha produzida no mundo. A década de 1920 foi uma década dourada para os Estados Unidos, que haviam se recuperado de uma forte (e rápida) depressão no início do decênio.


Henry Ford, com isso em mente, decidiu "vir" para a região amazônica tentar salvar a situação da borracha no Brasil (ele nunca pisou no Brasil e sim comandava as operações de Michigan), investindo fortemente no local, trazendo vários equipamentos e investindo em infraestrutura, tendo até elaborado dormitórios, locais para refeições e hospitais, além de ter oferecido o dobro do salário do que o oferecido na época. A moradia era gratuita, assim como tratamento médico e dentário. Havia energia fornecida por um gerador. Os trabalhadores também dispunham de piscina comunitária, lojas, restaurantes, alfaiates e sapateiros. Surgiria a Fordlândia. O governo brasileiro fez então uma concessão à Ford, onde o contrato previa de que a marca prometeria retornar 9 % de seus lucros para o governo federal e local após 12 anos. O contrato previa também entrada livre de tarifas alfandegárias de suprimentos e equipamentos da Ford.


Ford foi um grande empreendedor e o seu conceito deu certo nos Estados Unidos, no entanto o Brasil, especialmente aquela região quase virgem, era algo alheio à sua realidade, uma vez que ele tinha experiência com empreendimentos industriais em um país já com infraestrutura em grande ascensão, muito longe da selva amazônica, algo que a imensa maioria dos residentes americanos nunca sonhou em ver. Assim, o bilionário desconhecia conceitos envolvendo agricultura e Botânica. Isso se mostrou evidente, quando o local escolhido para o projeto era acidentado, o que dificultou o controle de erosão e o cultivo das plantas, além do fato de que era longe de quaisquer povoados.


Havia também uma grande diferença na jornada de trabalho. A jornada de trabalho das 6 da manhã até às 3 da tarde, padronizada por Ford, não funcionava com os trabalhadores locais, acostumados a cortar as árvores várias horas antes do amanhecer para depois continuar o trabalho no pôr-do-sol. Como não havia muitas oportunidades de trabalho na Amazônia, os atrativos oferecidos na Fordlândia trouxeram muitas pessoas das regiões Norte e Nordeste.


Álcool, mulheres (mesmo dentro das casas dos trabalhadores), futebol e tabaco eram proibidos na cidade, o que foi burlado pelos próprios habitantes, já que eles simplesmente fundaram um assentamento a oito quilômetros de distância do local, com bares, boates e bordéis. A cachaça era muito popular entre os funcionários da região.


As residências, como as urbanas existentes nos Estados Unidos (já em formatos de subúrbios), não eram adequadas, pois elas eram vulneráveis a ataques de animais como insetos (as casas dos nativos ficavam suspensas), além de serem mais quentes. A segunda encrenca envolveu pragas, que constantemente importunavam as seringueiras, tendo o trabalho facilitado pelo fato de que agora elas estavam todas umas próximas das outras (Ford plantou as seringueiras agora de maneira intensiva). As secas atrapalhavam a navegação com o nível dos rios mais baixo. Ainda havia o problema da malária, transmitida pelo mosquito Anopheles darlingi, assim como a da febre amarela, embora ele tenha conseguido superar o problema dos mosquitos anos depois, com o uso de pesticidas como o DDT, assim como outros métodos.


Em 1933, ele contratou o patologista Dr. James Weir, para solucionar esses problemas envolvendo as pragas. Foi então que parte da produção foi para a cidade de Belterra, que até hoje guarda alguns traços americanos. O patologista, então, após sugerir mudar o terreno de plantio, trouxe inúmeras mudas de alto rendimento da Ásia para cultivar em Belterra. Ford também fez concessões e se adaptou aos costumes brasileiros. Apesar disso, as seringueiras não-resistentes continuaram sendo atacadas por inimigos naturais. Edsel Ford, o filho de Henry Ford, pensou em vender as propriedades em 1935, mas não conseguiu achar compradores. Então não havia alternativa, a não ser continuar o projeto ou abandoná-lo por completo.


Outro problema foi com os trabalhadores nativos, que não aceitaram os alimentos enlatados (e tiveram problemas estomacais) e os almoços self-service dispostos em filas de espera (estavam habituados de serem servidos à mesa), alvo de conflitos. Isso gerou uma revolta em 1930, conhecida como Quebra-Panelas, onde os revoltosos caçaram os administradores locais e até o cozinheiro (eles conseguiram fugir e ficaram no barco esperando a algazarra acabar), o que foi cessada dias depois com a chegada do Exército. A ideia de usar lanchonetes em filas para reduzir os intervalos de trabalho não deu certo. Outro aspecto contrastante foi a cultura de trabalho. Entre os trabalhadores amazonenses, havia tradicionalmente a figura do patrão como um indivíduo que, além de ser um chefe, era um padrinho, conselheiro e protetor, o que Ford considerava como datado e que mimava os trabalhadores. Henry Ford considerava a "humanidade" na indústria como algo mais distante, o que era diferente da proximidade de homem para homem esperada pelos trabalhadores amazonenses com relação aos seus patrões.


O interventor federal de Pará (governador apontado pelo então Getúlio Vargas, já no poder naquele período), Joaquim de Magalhães Barata, quando foi inspecionar Belterra pela primeira vez, se surpreendeu com as condições de trabalho existentes ali, afirmando de que eram melhores do que em qualquer outro local no país.


Em um contexto político nacionalista e de certa aversão a investimentos estrangeiros, alguns oficiais militares abertamente atacavam a empresa. Houve também algumas disputas entre ministérios do governo e a Ford, como em situações envolvendo o direito da empresa operar uma estação sem fio no Pará. Havia uma grande desconfiança sobre a presença estrangeira em um local inacessível, como era aquela região.


Ford pretendia contratar mais trabalhadores e expandir o negócio, entretanto havia carência de mão de obra, especialmente daquela região, de pouquíssima densidade populacional. A força de trabalho da região Nordeste preferia buscar por oportunidades na região Sudeste. Alguns funcionários foram trazidos de Barbados, mas o Ford os julgava inexperientes e inaptos para se adaptar à vida amazônica.


Várias queixas de trabalhadores surgiram, envolvendo disputas sobre direitos trabalhistas e legislação trabalhista. Afinal, o Ministério do Trabalho surgiria em 1930 (e seria extinto no governo Bolsonaro em 2019). Essas reclamações ficaram em pendência, já que a empresa e as autoridades não conseguiram resolver a encrenca. Ford se opunha a sindicatos. Getúlio criaria as chamadas Juntas de Conciliação e Julgamento, que recebiam as reclamações trabalhistas (seria extinta em 1999, através da emenda constitucional de número 24). A Ford não possuía nenhum representante na instituição. Muitas reclamações envolviam assuntos como ao direito às férias remuneradas de 15 dias (que passariam a ser de 20 dias em 1949, e de 30 dias em 1977), imposta por Vargas aos trabalhadores da indústria (além da jornada diária de 8 horas, baixa para aquele período). Os representantes da Ford então disseram de que essa legislação não se aplicaria aos trabalhadores das plantações, além do fato de que a sua operação deveria ser fiscalizada pelo Ministério da Agricultura, não pelo Ministério do Trabalho. O Ministério da Agricultura, por sua vez, era mais simpático à empresa. Essa confusão jurídica sobre as competências ministeriais sobre a Ford não havia sido resolvida no início da Segunda Guerra Mundial. Havia alguma legislação trabalhista anterior ao governo Vargas, com certa autonomia para os estados, mas a estrutura trabalhista como é hoje foi criada no governo do Getúlio.


Em 1940, com a Segunda Guerra Mundial, a produção de borracha fora do país foi prejudicada (o Japão havia tomado conta de parte das regiões produtoras de borracha na Ásia, prejudicando o suprimento dos Aliados). Com isso, houve crescente interesse em dar continuidade ao projeto da borracha na Amazônia, assim como em outros locais na América Latina.


Getúlio queria suporte tecnológico e financeiro dos Estados Unidos para dar seguimento ao cultivo das seringueiras, ao mesmo tempo em que ele insistia que houvesse uma participação 100 % nacional no projeto. Ele decidiria fazer uma viagem à região, para fazer uma inspeção sobre as condições do local.


O Ministério da Agricultura dos Estados Unidos estava interessado em desenvolver uma variedade de Hevea brasiliensis mais resistente a doenças e com maior rendimento, à partir das seringueiras da Amazônia. O empreendimento beneficiaria tanto o Brasil quanto outros países do continente que produzissem borracha. Os representantes da Goodyear, então, propuseram levar até 10 toneladas de sementes de seringueira do Brasil para o Ministério nos Estados Unidos. Obviamente, as autoridades brasileiras logo desconfiaram e já se lembraram do contrabando de sementes feito por Wickham. Os americanos queriam então explorar a região amazonense se beneficiando de países concorrentes. Com isso, o Brasil se recusou a entrar no arranjo. Os amazonenses preferiam explorar as seringueiras silvestres já existentes, do que iniciar um cultivo intensivo.


Para piorar a situação, o plantio só seria viável se o conflito continuasse na década de 1950. Havia um interesse em explorar a região para suprir os Aliados durante a Segunda Guerra Mundial.


No ano de 1942 a Ford venderia sua fábrica de pneus (River Rouge, em Michigan) para a União Soviética, mostrando um desinteresse da empresa em fabricar pneus e outros derivados da borracha. O desenvolvimento da borracha sintética nos Estados Unidos (derivada do petróleo), em 1943, também faria cair a procura pela borracha natural. No mesmo ano, a plantação de seringueiras em Belterra foi atacada por uma massa de lagartas, assim como por doenças foliares.


Em 1945, Henry Ford II (neto de Henry Ford e filho de Edsel Ford) tornara-se presidente da Ford. Com isso, ele iniciou cortes de custos, inclusive a eliminação de plantações que não davam lucro. Belterra e Fordlândia foram vendidas para o governo brasileiro por US$ 500.000 (dando por volta de US$ 7,189 milhões nos valores de hoje). Na época, eles investiram mais de US$ 9 milhões nas propriedades, que não produziram nenhuma borracha para uso comercial.


Com o fim da procura pela borracha dos tempos de guerra, o governo brasileiro desanimou em tentar por maiores experimentos envolvendo o plantio de seringueiras na região amazônica. As plantações foram repassadas para o Instituto Brasileiro de Agronomia do Norte. Acabavam-se as tentativas de competir com a borracha produzida no Sudeste Asiático. Ford evidentemente não sabia sobre a ecologia da Floresta Amazônica.


Como é até os dias de hoje, a região permanece dotada de logística precária, graças ao fato de que o estado detém o monopólio no setor de infraestrutura e nunca deixou que investimentos privados fossem feitos ali, livremente, sendo domésticos ou estrangeiros (essa carência inclusive atrapalhou para lidar com o problema de falta de cilindros de oxigênio em Manaus). Projetos como a desastrosa Rodovia Transamazônica seriam tentados, décadas mais tarde.


Fordlândia hoje é uma cidade abandonada, embora ainda possua moradores, enquanto Belterra permanece uma cidade com vários traços americanos, ainda com vida. Belterra fazia parte do município de Santarém, tendo nascido como município próprio somente em 1995.


O Brasil hoje ainda produz borracha, mas perdeu bastante relevância nesse setor do mercado mundial. Os métodos de produção mudaram e hoje as regiões produtoras estão situadas no Sudeste e Centro-Oeste. Além de servir para produzir luvas e pneus, o látex também é utilizado na produção de preservativos.


Atualmente, os maiores exportadores de borracha natural do mundo são Tailândia, Indonésia, Malásia, Vietnã e Burma.



 

Imagem de abertura retirada dessa fonte.



 

Sugestões de leitura:




 

Referências (inclusive das fotografias):


[1] KEOKE, Emory Dean et al. Encyclopedia of American Indian Contributions to the World: 15,000 Years of Inventions and Innovations Facts on File library of American history. Estados Unidos: Infobase Publishing, 2009.


[2] Tully, John. The Devil’s Milk: A Social History of Rubber. Nova Iorque, Estados Unidos: Monthly Review Press, 1º de fevereiro de 2011.


[3] Sulfur vulcanization. Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Sulfur_vulcanization. Acesso em: 26/06/2020.


[4] Charles Goodyear. Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Goodyear. Acesso em 27/06/2020.


[5] Amazon rubber boom. Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Amazon_rubber_boom. Acesso em 27/06/2020.


[6] CALDEIRA, Jorge. História da riqueza do Brasil, p. 399, 408-412. 1ª edição. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2017.


[7] ANSTEY, Roger. The Congo Rubber Atrocities – A Case Study, volume 4, p. 59-76. Boston, Massachusetts, Estados Unidos: African Historical Studies, 1971.


[8] “Manaus's opulent Amazon Theatre – a history of cities in 50 buildings, day 15”. The Guardian. Disponível em: https://www.theguardian.com/cities/2015/apr/14/manaus-amazon-theatre-brazil-history-cities-50-buildings. Acesso em 28/06/2020.


[9] “Energia elétrica completa 120 anos em Manaus”. Amazonas Energia. Disponível em: http://www.eletrobrasamazonas.com/cms/index.php/energia-eletrica-completa-120-anos-em-manaus/. Acesso em 27/06/2020.


[10] MANÁOS: Gymnasio Amazonense. Manaus, AM: Huebner & Amaral, [1909]. 1 cartão-postal, colotipia, 9 x 14 cm. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1464428/icon1464428.jpg. Acesso em: 27 jun. 2020.


[11] DEAN, Warren. Brazil and the struggle for rubber: A study in enviromental history. Nova Iorque, Estados Unidos: Cambridge University Press, 1987.


[12] “How rubber moved to Asia”. Disponível em: https://geography.name/how-rubber-moved-to-asia/. Acesso em 28/06/2020.


[13] “Ford Rubber Plantations in Brazil”. Disponível em: https://www.thehenryford.org/collections-and-research/digital-resources/popular-topics/brazilian-rubber-plantations/. Acesso em 28/06/2020.


[14] "Brasil é o maior produtor de borracha natural da América Latina". Disponível em: https://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/brasil-e-o-maior-produtor-de-borracha-natural-da-america-latina-172199. Acesso em 28/06/2020.


[15] “The Observatory of Economic Complexity”. Rubber. Disponível em: https://oec.world/en/profile/hs92/rubber. Acesso em 28/06/2020.



[17] GRANDIN, Greg. Fordlandia: The Rise and Fall of Henry Ford‘s Forgotten Jungle City. [S. l.]: Metropolitan Books, 2009. ISBN 978-0-8050-8236-4.


[18] GALEY, John. Industrialist in the Wilderness: Henry Ford‘s Amazon Venture. Journal of Interamerican Studies and World Affairs, Cambridge University Press, v. 21, ed. 2, p. 261-289, 1979.

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