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Resenha: Viagem pelo Brasil, volume 1

Foto do escritor: Felipe LangeFelipe Lange

Felipe Lange


Por influência de grandes historiadores Brasil afora, decidi dar uma explorada em fontes primárias como as que foram registradas e catalogadas por Karl Friedrich Philipp von Martius (1794 - 1868) e Johann Baptist von Spix (1781 - 1826). Afinal, como entender o Brasil se ignorarmos obras que existem no país há mais de duzentos anos?


A obra "Viagem pelo Brasil" está dividida em três volumes. O seu formato PDF está disponível gratuitamente no Senado.


Nessa resenha breve, eu vou tentar mostrar os principais aspectos e atributos históricos relacionados aos relatos da dupla de viajantes germânicos.



Os primeiros germânicos


Se hoje o Brasil vive uma alta nos emigrantes, o século XIX era outro cenário. Do estouro das Guerras de Coalizão até o Congresso de Viena, uma parte considerável do continente europeu estava destruída.


Após séculos de uma política bastante paranoica e anti-estrangeiro na América Portuguesa (1), passou-se a pensar sobre a trazida de estrangeiros para o Brasil, depois da transferência da corte portuguesa para o Brasil em 1808. Com a vinda de João VI, a presença de estrangeiros ficaria mais comum, mesmo que apenas para fazer negócios. O Rio de Janeiro era, naquela época, o que hoje é a cidade de São Paulo.


Os primeiros imigrantes de línguas germânicas viriam com a chegada de Dona Maria Leopoldina da Áustria na década de 1810, tendo sido fundada a cidade de Nova Friburgo (criado pelo Decreto de 16 de maio de 1818), com o governo literalmente pagando as passagens de navios e a estadia de todas essas famílias designadas por um tempo (e que tinham que ser todos católicos apostólicos romanos). A região onde hoje é a Confederação Suíça (à época, Confederação Helvética) estava destruída pelas aventuras militares de Napoleão, com suíços literalmente passando fome, algo pouco imaginável nos dias atuais.


Meu possível tataravô de origem germânica, Johann Andreas Lange (cujo nome foi transformado possivelmente em João André Lange), teria chegado no Brasil na década de 1820, junto com o seu irmão Johann Wilhelm Lange, para lutar no 27º Batalhão de Caçadores Alemães (2) na Guerra da Cisplatina. Se você já jogou o Age of Empires III, provavelmente já entrou em contato com os mercenários germânicos (como o lansquenete e o Jäger), considerados os melhores da região por séculos. Ainda antes das conturbadas Revoluções de 1848 e das guerras que levariam à Unificação Alemã de 1870, ele fora um dos primeiros imigrantes da região onde hoje se situa a Alemanha.


Depois do casamento por procuração com Dom Pedro I, Leopoldina viria junto com dois dos prováveis primeiros biólogos brasileiros (à época chamado de naturalistas): Karl Friedrich Philipp von Martius e Johann Baptist von Spix, em 1817.



O ensino no Brasil


Embora já houvesse universidades nas Américas desde pelo menos o século XVI (como a Universidad Autónoma de Santo Domingo de 1536, na atual República Dominicana) e os jesuítas tenham tido contribuições importantes no ensino no majestoso domínio português, o que hoje chamamos de Brasil teria a sua primeira universidade somente no século XIX (3). Até o ano de 1808, ano de transferência da corte portuguesa para a América Portuguesa, eram proibidas as tipografias. Ou seja, a escrita era à mão, como pelos monges copistas há séculos atrás, inclusive para documentos oficiais. Os livros tinham de ser impressos em Lisboa, mas que ainda exigiriam autorização do estado português, com pouquíssimas autorizações concedidas nos primeiros séculos. Enquanto isso, em Lima, no atual Peru, já havia o seu jornal impresso no século XVI.


Em 1800, estimava-se uma taxa de alfabetização de 1 a 2 % da população brasileira. Nos Estados Unidos, durante o mesmo período, 70 % dos homens adultos eram alfabetizados (ou seja, antes ainda do "ensino público").


Sob tal contexto, Leopoldina, uma estudiosa e amante das Ciências Naturais, decidira trazer os acadêmicos para fazer uma expedição gigantesca Brasil afora.


Apesar dos avanços, os viajantes se queixavam, ainda com um tom algo preconceituoso sobre os habitantes do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves:


"Por mais íntimo conhecimento da índole do povo brasileiro e da sociedade do Rio de Janeiro, acha o viajante, sem dúvida; que essas intenções do governo não foram, ainda que de modo geral, devidamente apreciadas, e que uma constituição colonial de duzentos anos deixou impressão forte demais no caráter do brasileiro, para que ele já pudesse agora devotar-se com a mesma energia, que distingue o europeu, aos sérios labores da indústria, da arte e das ciências, que asseguram a sorte e o vigor de um Estado. Até aqui tem sido antes o gosto pelas comodidades, pelo luxo e pelas formas amenas da vida exterior, que se espalha rapidamente, do que o amor pelas artes e pelas ciências no seu verdadeiro sentido. Enquanto o desenvolvimento destas últimas nos países do Norte teve, como consequência, o enobrecimento dos gozos da vida, no Sul, ao contrário, com o desenvolvimento mais livre da sensualidade e da vida exterior chega-se tardiamente ao aperfeiçoamento da arte e das ciências. Não se procurem, portanto, ainda, na jovem capital, as grandes e influentes instituições para educação e instrução superior como as que estamos habituados a ver na Europa."


Pelo altíssimo número de habitantes analfabetos, a circulação de jornais era restrita. Em todo o Brasil naquele período da viagem, apenas dois jornais funcionavam: Gazeta do Rio de Janeiro e Idade de Ouro do Brasil.


Ao longo do livro, eles tentariam traçar uma possível relação direta entre o clima mais quente do Brasil com um subdesenvolvimento, conceito errôneo que foi muito explorado por muitas décadas por outras pessoas (4).


Apesar das deficiências e do fato de basicamente a única opção de universidade ser ir estudar na Universidade de Coimbra, Spix e Martius afirmam que o Rio de Janeiro tinha já algumas boas instituições de ensino, com as melhores escolas ensinando Latim, Francês, Inglês, Grego, além de disciplinas como teologia, retórica, matemática e filosofia. E ainda sem a Base Nacional Comum Curricular.



São Paulo do século XIX


Após uma viagem longa e com períodos de fúrias dos oceanos, logo que eles desembarcaram no Rio de Janeiro, essas foram também as outras primeiras impressões deles:


"Quem chega convencido de encontrar esta parte do mundo descoberta só desde três séculos, com a natureza inteiramente rude, violenta e invicta, poder-se-ia julgar, ao menos aqui na capital do Brasil, fora dela; tanto fez a influência da civilização e cultura da velha e educada Europa para remover deste ponto da colônia os característicos da selvajaria americana, e dar-lhe cunho de civilização avançada. Língua, costumes, arquitetura e afluxo dos produtos da indústria de todas as partes do mundo dão à praça do Rio de Janeiro aspecto europeu."


Eram tempos onde se tinham ideias sobre "raças superiores" (infelizmente ainda tem quem defenda isso nos dias atuais) e o "mundo civilizado". A presença forte de pessoas miscigenadas e escravizados também os deixou chocados, num país que, além de ter sido um forte destino no tráfico de pessoas escravizadas, estava com forte miscigenação desde o século XVI. Outra coisa que certamente também os chocou era a alta proporção de pessoas livres não-brancas: segundo Herbert S. Klein (5),


"Embora a sociedade escravista brasileira do século XIX diferisse pouco da existente no Sul dos Estados Unidos em termos de tamanho e peso relativo da população cativa e seus senhores, houve diferenças significativas entre essas duas sociedades no tamanho de sua população livre. Enquanto nos Estados Unidos mais de 95% da população livre era branca, na maior parte do Brasil os brancos tendiam a compor menos da metade da população livre. No início do século XIX o Brasil possuía a maior população livre de cor de todas as sociedades escravistas da América."


O termo "mulato" também aparece com frequência no livro, muito provavelmente referente à classificação do Censo brasileiro à época, que o definia como pessoa filha de europeu e africano.


Isso, claro, mostra-nos que o fenômeno da escravidão no Brasil foi muito mais complexo do que se imagina, não obstante a sua natureza horrorosa e que vitimou milhões de pessoas.


O breve período joanino teve importantes avanços, incluindo-se os seguintes: o Decreto de 25 de novembro de 1808 (que permitiu a concessão de sesmarias para estrangeiros), Alvará de 1º de abril de 1808 (revogou o Alvará de 5 de Janeiro de 1785, que proibía a instalação de manufaturas no País) e a Carta Régia de 28 de janeiro de 1808 (que abriu o país ao comércio exterior). Como a constituição de empresas era também proibida, a atual empresa (ao menos ela é considerada atualmente uma empresa estatal) com maior tempo de vida até os dias atuais é a Casa da Moeda, fundada em 1694.


Essas medidas fizeram com que investimentos privados e estrangeiros viessem ao Brasil em massa, especialmente no Rio de Janeiro. Segundo estimativas dos autores germânicos, a capital tinha por volta de 50 mil habitantes antes da vinda de João VI. Em 1817, ano de chegada de Leopoldina e companhia, 110 mil habitantes já compunham a nova metrópole financeira. Apenas de portugueses, vieram aproximados 24 mil, além de neerlandeses, germânicos, britânicos, franceses e italianos. Além de atuar como negociantes, parcela também veio para trabalhar como artesãos.


O historiador Jorge Caldeira, em seu livro "História da riqueza do Brasil", afirma o seguinte:


"Nem se importaram, pois não demoraram a notar o dinamismo do mercado e logo se tornaram investidores, trazendo dinheiro da Europa para financiar empreendimentos no Brasil. Em pouco tempo havia produção de charque, arroz e trigo no Rio Grande do Sul; de café no Rio de Janeiro; mais comércio com a África; investimentos na área platina que levaram à incorporação do Uruguai – todos com a participação dos recém chegados. A relativa facilidade com que muitos cortesãos se entenderam com os empresários estabelecidos logo se fez notar na movimentação dos brasileiros na Corte – até a rainha Carlota Joaquina, que odiava o Brasil, manteve um caso extraconjugal com o traficante de escravos Fernando Carneiro Leão. Já D. João VI deixou de lado seus compositores sacros usuais para admirar a música do mulato José Maurício Nunes Garcia."



O poder francês, alimentação e como se prevenir do "calorzão"


Se hoje a língua usada na diplomacia, nas ciências e na literatura costuma ser a inglesa, naquele tempo, o francês era a língua utilizada para tal. Para as obras literárias, as francesas eram o destaque. Não obstante a rivalidade entre Portugal e França, as obras consumidas pela classes mais abastadas brasileiras eram as de Voltaire e Rousseau.


Para as classes mais pobres, segundo eles, a alimentação era de mandioca, fubá e feijão-preto, além de toicinho e carne seca ao sol e salgada. Simples, mas que dava vitalidade àqueles que trabalhavam sob o já quente calor da capital. Os com melhor padrão de vida também se alimentavam de frutas e o queijo de Minas Gerais (sim, a região já produzia o laticínio).


Os bávaros certamente também se assustaram com o clima bem mais quente na região. Além de dosar a alimentação ao longo do dia (ou seja, não comer demais), eis as outras recomendações:


"Somente tal dieta e a conformidade com as condições do clima o protegem contra muitas enfermidades, que atacam o estrangeiro incauto ou não informado. É, pois, de todo modo aconselhável aos forasteiros observar dieta igual à dos brasileiros, não praticar atividades fora de casa nas horas mais quentes do dia, quando todas as ruas estão vazias de gente, para evitar a mortal insolação, nem à noite se deve expor ao sereno, fugindo às perigosas consequências dos resfriados, e, ainda menos, entregar-se ao amor físico."


Além da sarna, os mosquitos já eram uma queixa:


"A picada de milhares de mosquitos assanhados, que se torna mais intolerável ainda depois de grande calor, em dias úmidos com céu coberto, contribui igualmente para o desenvolvimento ou propagação dessa doença." [nota minha: a sarna]


Várias páginas adiante, eles também falam:


"O próprio lavrador, sobretudo o recém-vindo da Europa e não conhecedor da natureza aqui, tem de sustentar muito duras provações com a importuna bicharia. Se ele não tiver a sua habitação sempre bem fechada, especialmente pela manhã, à tarde e à noite, entram nuvens de mosquitos grandes e pequenos, que, com os seus ferrões, picam mesmo através da roupa grossa e só cortinados de seda ou gaza o podem livrar desses hostis zunidores."



Comércio internacional


Desde a abertura dos portos, o Brasil recebeu um influxo maior de bens estrangeiros. Abaixo, alguns exemplos deles:


  • Reino de Portugal: vinhos, azeites, manteiga, sal, biscoitos, algodão, remédios, etc.

  • Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda: louças de barro, ferro, chumbo, cerveja Porter, queijo, pólvora, aguardente, entre outros.

  • Reino da França: artigos de luxo, joias, espelhos, livros, pinturas e gravuras em cobre, etc.

  • Reino Unido dos Países Baixos: vidros, tecidos de linho e cerveja.

  • Império da Áustria: relógios, pianos, espingardas, anzóis, canivetes, pregos, etc.

  • Confederação Germânica (atual Alemanha e seus países vizinhos): objetos de ferro e latão e brinquedos de Nuremberg.

  • Império Russo e Reino da Suécia: ferro, aço, vasilhame de cobre, cabos, pano para velas, alcatrão e cordame.

  • América do Norte: cereais, sabão, azeite de baleia, vela de espermacete, couros e móveis grosseiros, entre outras coisas.

  • África Oriental Portuguesa (atual Moçambique): escravos (a parte triste desse comércio), pó de ouro, marfim, ébano, pimenta, etc.

  • África Ocidental Portuguesa (atual Angola): cera, óleo dos cocos de dendê, enxofre, etc.



Pelo novo regime, as tarifas seriam de 15 % para produtos ingleses e de 24 % para os demais países (levando-se em conta o cenário de hoje, o país tinha mais liberdade comercial). Esse arranjo durou até o Decreto nº 376, de 12 de agosto de 1844, que ficou conhecido como a Tarifa Alves Branco. Com o decreto, muitos itens tiveram as suas tarifas dobradas (para 30 %), enquanto outros tiveram suas tarifas elevadas para 60 %. Parte dessas tarifas veio por negociações com os revoltosos da Revolução Farroupilha, com ganho político para os produtores de charque da região (mercantilismo é mais velho que andar para frente).


Em matéria de exportação, os principais produtos eram o café, o açúcar e o algodão. Mas o café nem sempre foi assim no País: de acordo com os bávaros, o Dr. Levesnes, fazendeiro que fugiu de São Domingos por distúrbios na região (6) (eles provavelmente estão se referindo à ilha que hoje compõe os países Haiti e República Dominicana) e decidiu fundar uma fazenda no Brasil. Somente depois, que o cultivo de café se concentraria em regiões como o interior paulista e o sul de Minas Gerais (meu tataravô teria cultivado café em Cabo Verde, cidade mineira). Em 1817, o produto mais exportado era o açúcar, com exportação de 680 mil arrobas.



Apesar disso...


Não obstante a engenhosidade estratégica de João VI em ter feito sua transferência ao Rio de Janeiro (e toda a sua corte, com milhares e milhares de funcionários), o fato é que o Brasil tinha muitos desafios. Ao mesmo tempo em que ele trouxe avanços, ele aumentou a carga tributária e a centralização do poder, e muitos proprietários perderam seus imóveis para abrigar a cambada real que veio ao Rio.


Uma das principais personalidades do Brasil, Irineu Evangelista de Sousa (o Barão de Mauá, o qual mereceria um artigo à parte, aliás), vivenciou um dos vários contrastes entre a Inglaterra e a então América Portuguesa (depois, o Brasil): ainda regido pelas Ordenações do Reino (seus últimos resquícios somente sairiam com o Código Civil de 1916), não havia previsão da separação entre pessoa física do empresário e pessoa jurídica no mundo dos negócios, em âmbito contábil e legal. Por causa disso, a morte de um empresário criava uma verdadeira baderna em situações tais como, por exemplo, heranças.


Ao mesmo tempo em que o Império do Brasil manteve uma estabilidade política inigualável na região (com exceção do Período Regencial), a instituição da escravidão acabou somente em 13 de maio de 1888, e uma medonha estagnação na renda per capita. Em estudo de Angus Maddison mencionado por Jolge Caldeira:


"A soma de todos os movimentos econômicos da nação durante o Império, positivos e negativos, foi realizada por Angus Maddison, que calculou uma média: a renda per capita no Brasil em 1820 e 1890.4 Para o primeiro ano chegou ao resultado de 670 dólares anuais; para 1890, a renda foi de 704 dólares anuais. Em outras palavras, mostra claramente um período de completa estagnação, com crescimento residual de 4% num período de 70 anos. Com esse dado se pode passar à comparação do Brasil estagnado com o restante do mundo. E, nesse caso, nenhuma comparação é mais significativa do que aquela com os Estados Unidos, já realizada no cenário da virada do século XIX. Apenas para relembrar, em 1800 os Estados Unidos contavam com 5 milhões de habitantes, ao passo que o Brasil tinha 4,4 milhões. Nesse momento, o porte das duas economias também era semelhante. A partir daí, no entanto, foi se abrindo um fosso tanto no aspecto demográfico como no econômico. Nos Estados Unidos, a renda per capita mais do que triplicou entre 1820 e 1900, passando de 1,3 mil para 4 mil dólares (5,7 vezes a renda per capita brasileira)."


O país deixava a sua prosperidade dos seus tempos de América Portuguesa, quando a região onde hoje é conhecida como o Nordeste já foi considerada a mais próspera do continente americano.



E o livro?


Muitas das coisas foram deixadas de lado para análise aqui, tanto por serem de outros assuntos (como, por exemplo, geografia e mineralogia), quanto pelo potencial de deixar o artigo excessivamente extenso.


O vocabulário pode ser difícil, pois muitas das palavras usadas na obra não estão presentes no coditiano brasileiro, então pode ser necessário checar o dicionário por inúmeras vezes (mas aí pode auxiliar em escrever algo como poesia, por exemplo).


Como ainda não li os outros dois volumes da dupla de viajantes, então artigos parecidos serão escritos, quando eu terminar de lê-los. Pelo fato de serem livros de mais de 400 páginas, os textos poderão ficar tão ou mais longos que este, então podendo ocasionar em demora para escrever o próximo artigo.


Quando se trata de ler essas fontes primárias, além de ser um interessante exercício de gramática, podemos também ver como era parte do pensamento corrente daquele período abordado, ainda que as impressões humanas sejam sujeitas à falhas.


Para entendermos o Brasil de hoje, muitas vezes precisaremos ler e ver sobre o que nos antecedeu.



 

Notas e referências


(1) Checar a página 9 da obra "Os mercenários do imperador" de Juvencio Saldanha Lemos.

(2) Checar as página 558 e 559 da obra "Os mercenários do imperador" de Juvencio Saldanha Lemos. É possível ver "João Lange" e "João Guilherme Lange" nas listas de mercenários contratados por Dom Pedro I. Ainda, no livro "O apóstolo de Caldas" de Júlio Andrade Ferreira, fala-se de um "velho alemão João André Lange" (página 113), que teria sido o primeiro evangélico de Cabo Verde.

(3)"História da riqueza do Brasil", Jorge Caldeira.

(4) Por exemplo, em um trecho do artigo "Economic Growth in Taiwan: Invisible Factors Contributing to Economic Development in the Republic of China", de 1982, Shih Cheng Liu afirma que "Em algumas sociedades subdesenvolvidas, particularmente em áreas quentes ou tropicais, há uma atitude em relação ao trabalho em si que só pode ser descrita como indolente." Se ele visse como é o clima de Singapura...

(5) "Evolução da sociedade e economia escravista de São Paulo, 1750-1850", Francisco Vidal Luna e Herbert S. Klein.

(6) Os autores podem estar se referindo à Revolução Haitiana.

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